A ESTRATÉGIA DE LOUIS P. SHELDON

MINHA AGENDA É A PAZ

LUTAMOS PELA DIVERSIDADE SEXUAL PORQUE JÁ ENTENDEMOS QUE ELA É A ONTOLOGIA DE TODA A DIVERSIDADE HUMANA

Os “pastores” fundamentalistas neo pentecostais querem usar o que eles fingem acreditar, preceitos bíblicos contraditórios (e por isso não sagrados), para na verdade abrir caminho para um projeto mais largo de hegemonia de seu grupo.

Agora eles estão usando as populações LGBTs como bodes expiatórios porque ainda há resquícios de homofobia nas outras confissões religiosas. Mas na verdade eles querem vencer os homossexuais, aqui e no mundo, para depois partirem numa cruzada contra as outras religiões, e finalmente, contra o Estado Laico.

Eles sonham retomar o poder que os profetas tinham antes dos reis, onde os místicos controlavam o povo e sua cultura, inclusive a ciência.
É uma empreitada paranóica porque eles são paranóicos, mas o que estão fazendo é um enorme estrago no tecido social.

Eles são a maçã podre do balaio. Os falsos profetas do 3º milênio que apenas por terem o carisma do poder como tiveram Hitler e Mussolini, acreditam que são os profetas de Deus. Escondem suas insustentáveis contradições atrás da trincheira armada contra as populações da diversidade sexual, hoje já reconhecidas pelas religiões mais tradicionais, senão no todo, caminhando para isso.

Não. As populações da diversidade sexual são exigências da natureza que eles querem dar como pervertidas, Como se fosse possível que meia duzia de frases lidas fora do contexto histórico tivessem mais poder que uma natureza de muitos milhares de anos espalhada por toda a superfície terrestre. A ontologia de Deus está na ontologia da Terra.

As populações LGBTs não são contra as religiões, até porque sua imensa maioria é constituída por pessoas que acreditam no transcendente e estão disseminadas por todas as confissões religiosas. Mas, as populações LGBTs não podem mais estar submissas ao fundamentalismo religioso porque estas populações LGBTs são as que receberam o bastão para dar continuidade à evolução das civilizações nas sua perfeita harmonia com todas as tradições as mais diversas. A diversidade sexual é o carro chefe da diversidade cultural, política e religiosa.

É isso que eles querem destruir para em seguida destruir toda diversidade humana.

Sim. Ela é valente.

 
UM pouquinho de mim e todo preconceito que sofri, por ser assim MOLEQUE!!!!
Eu era uma menina sem amigas meninas, só tinha meus primos e amigos homem, brincava de futebol, carrinho de rolemã, eu era briguenta, vivia roxa, não colocava saia, pois não tinha modos de uma menina, usava Kichute , aquele preto e amarrado nas pernas, jogava sempre no campinho em Araraquara, tambem fazia pipas, odiava bonecas, ganhei um boneco e enterrei, rsrsrs, o manequinho, tinha carrinhos, fliperama, sempre adorei, uma tia minha disse: Esta menina vai ser sapatão, mas ninguem enxergava que eu gostava de viver sem regras, tabus, uma menina que gosta de coisas e luta por elas.Tudo bem, eu tambem trepava em árvores, meus amiguinhos de brincadeiras eu beijava todos na árvore, uma menina muito assanhada, eu nasci hetero, mais brincava como queria, não com aquelas meninas bobas, que brincava de roda, esconde esconde, gostava de mais, muito mais.Eu perdi a virgindade aos 13 anos, isso era muito cedo na minha época, com 15 tive o primeiro filho, depois mais 03 filhos, tive que fazer laquiadura, ou teria mais de 10 filhos, tive tambem um casamento de 12 anos, outro de 06 meses, outro de 12 anos que estou hoje com meu maridinho, gostosinho, lindo, do jeitinho que pedi a Deus rsrsrs, minha tia teve uma filha, Débora que nasceu lésbica, ela que tinha tanto medo, e me torturou tanto, hoje aceita e apoia sua filha, vejo como evolução para ela, eu continuo meio moleque, talvez vou ser assim até velhinha, sou hetero não por opção, porque gosto mesmo de homem, mas a hipocrisia é tamanha com a maioria hetero, que se pudesse escolher seria lésbica, se eu nascer na próxima encarnação, gostaria de vir gay rsrsrs..o Preconceito existe na cabeça fraca de uma sociedade machista, se o menino brinca com meninas ele vai ser gay, se a menina brinca com meninos vai ser lésbica, isso não existe.. você não têm opção, isso que é uma merda, que a sociedade não entende. Trabalhei de motorista desde os 18 anos, motorista de entrega, depois motorista de produção, tenho habilitação de moto tambem, hoje sou Corretora de Imóveis, mas é meu estilo de vida, e nem por isso gosto de mulher na cama, gosto de homens bem dotados rsrsrs ( Brincadeira verdade ) rsrsrs, mas a pessoa não deve nunca ser o que uma sociedade quer e sim ser verdadeiro, viver sua verdade, ser o que é, porque se eu fosse lésbica jamais esconderia de ninguem, se eu fosse gay, jamais ficaria no closet.. viva a vida hoje, ama verdadeiramente, porque a vida aqui é passageira, não olhe para trás, nem para os lados, aliás cuidado para não ser atropelados, olhar para fuxicos, porque toda pessoa mau amada, mau resolvida, amarga, louca vai estar no seu pé, por inveja, por não consseguir ser verdadeira..

 

Renata Valente

Folha de S. Paulo – SIM, HOMOFÓBICA!

QUEM DISSE QUE A FOLHA NÃO É HOMOFÓBICA?

– para ser publicado no Painel do Leitor da Folha de S. Paulo –

A ouvidora Suzana Singer saiu em defesa da Folha e do responsável pelo Painel do Leitor,ambos acusados de homofobia por publicar comentário racista (homofóbico) de leitor, alegando que por outro lado publicou editoriais que defendem tanto a diversidade sexual como a liberdade de expressão.

O argumento do editorial da Folha em defesa da criminalização da homofobia não a equipara ao racismo como deveria, antes sujeita-a à liberdade de expressar aversão ao ponto desta se confundir com ódio e incitar à violência homofóbica.

Uma isenta análise comparativa dos escritos postados no link  https://gaycatolico.wordpress.com  (publicados lá por falta de espaço nesta coluna), dão conta de que, sim, a Folha é mais homofóbica do que tolerante. Mais morde que assopra.

Benjamin Bee

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Acabo de receber…

Benjamin,
seus argumentos são fortes, mas não me convencem de que a Folha é homofóbica. Sobre publicar uma mensagem sua, acredito que sim. Você pode resumir sua posição, porque a mensagem deve ser curta, e eu posso encaminhar ao painel do Leitor. Mas não posso garantir que ela vai sair, porque não sou responsável pela seleção.
Atenciosamente,

Suzana Singer
Ombudsman – Folha de S.Paulo

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a história…

Recebi em 19/06

Caro Benjamin,

abordei o assunto na minha coluna do último domingo. Espero que a tenha lido.

Abaixo segue consideração do Painel do Leitor.

Atenciosamente,

Suzana Singer
Ombudsman – Folha de S.Paulo

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Respondi em 27/06…

Suzana Singer

Demorei para responder sua mensagem por falta de computador, me desculpe.

Eu poderia escrever um livro tão difícil que é resumir esse assunto. Eu esperava outra resposta sua, diferente da defesa que você faz da Folha.

Apesar da Folha ter em seus quadros pessoas bastante justas com a diversidade, também acolhe jornalistas homofóbicos. E o jornalista do painel do leitor é um deles. Outro é o diretor da cobertura da Parada feita pelo UOL. São casos de flagrante aversão aos homossexuais. Se você quiser posso comentar a cobertura da parada, mas aqui e agora só farei breve reflexão sobre o significado de liberdade de expressão em cima do que se publicou no painel do leitor e que você defendeu.

Primeiramente, a afirmação de que as pessoas LGBTs estão exagerando na luta pelos seus direitos é paranóia de homofóbico. Não há exagero algum, apenas defende-se a própria vida. Só um diferente sabe o que significa a sua luta. Os homofóbicos só conhecem o próprio sentimento de aversão e acham que esse sentimento é justo, saudável, verdadeiro e se justifica acima da violência a que são submetidos os diferentes.

E você na qualidade de jornalista ouvidora (dos interesses da Folha e não do cliente), não se apercebeu do conteúdo homofóbico da mensagem do leitor do painel, o escritor Kujawiski. E conteúdo homofóbico de uma mensagem caracteriza discurso de aversão, portanto discurso de ódio. Considerou o discurso do leitor como um discurso de opinião e não de aversão, de ódio que foi. E que foi muito além do discurso de ódio, incitou à violência.

Não é o que se escreve que se lê. O que ele escreveu, seguramente não foi lido ao pé da letra. O leitor mais equilibrado, até daria um desconto na raiva do octogenário (se soubesse que é um octogenário), mas o leitor com um mínimo de aversão a gays alimentaria sua aversão que deixaria de ser mínima e obviamente, numa escala crescente chegamos até aquele que está prestes a cometer assassinato. Só bastava esse empurrãozinho. Mormente se soubesse tratar-se de um texto elaborado por um intelectual.

Um discurso de opinião tem uma linguagem que não suscita esse tipo de interpretação. É possível levantar uma discussão sobre a legitimidade de qualquer coisa, até do amor de mãe, e sem exibir aversão se a linguagem for correta e se houver honestidade intelectual. É isso que exigimos, que se discuta uma opinião nessa base e não nos termos das falácias que sugerem e provocam sentimentos de aversão; e no extremo, ações de ódio assassino.

Ele começa afirmando que a Parada é uma apologia da homossexualidade. E é, também. Como não deveria ser? Estamos na avenida para dizer que temos orgulho e afirmar orgulho é uma forma de apologia. Mas daí a deduzir que estamos fazendo proselitismo, que é o que ele quis traduzir do termo “apologia”, existe apenas a distância entre a opinião e a aversão. E ele cresce nessa aversão até traduzi-la em ódio exterminador, onde os exterminados seriam os héteros. Que você, Suzana Singer, chamou de “ironia de mau gosto”. Muito sugestivo, mas cuja tradução real e evidente é o extermínio daqueles que fazem o proselitismo da homossexualidade, para assim garantir a sobrevivência dos heterossexuais. Ele levanta o sentimento de extermínio contra aqueles que ameaçam a heterossexualidade. Pareço exagerado? Quanto você quer apostar que o sentimento que o levou a escrever aquilo daquele jeito não se tratava de ódio exterminador? Obviamente se perguntado ele dirá que não. Que ele só gostaria que a parada não fosse “tão ameaçadora”.

E você, Suzana Singer, chamou a esse discurso de ódio, à essa incitação à violência de “ironia de mau gosto”. Justificou assim a liberdade do jornalista que permitiu a publicação, e abriu espaço para o discurso de ódio e a incitação à violência mascarados de “ironia de mau gosto”. Você consegue ver a sua própria homofobia nessa expressão? Eu consigo.

Então, você na qualidade de ombudsman antes de defender o jornalista homofóbico que permitiu o disparate, pense como seria se o objeto do comentário de Kijawiski fosse a comunidade negra. Porque homofobia é racismo, nem menos nem mais.

Já é hora da imprensa entender que homossexualidade não é escolha, não é vício de comportamento. Vale para você também, Suzana Singer. Porque se você considerasse a orientação sexual da cada um como um dado inexorável e fixo que é, você entenderia os reclamos das pessoas LGBTs. E a Folha de S. Paulo manteria a liberdade de expressão sem permitir o discurso de ódio à diversidade.

Benjamin Bee

Os pivôs do crime:

http://www1.folha.uol.com.br/paineldoleitor/meuolhar/1102742-para-leitor-ser-hetero-nao-sera-politicamente-correto.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ombudsman/49243-sera-que-a-folha-e.shtml

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Ainda respondendo a Suzana Singer, ombudsman do grupo Folha que afirmou em sua coluna do dia 17/06/2012 que a Folha não é homofóbica.
Suzana

Eu ainda gostaria, se me permitisse, comentar sua afirmação feita na sua coluna do dia 17 último.

“Para saber a opinião da Folha, tem que olhar os editoriais. Nos últimos anos, eles defenderam iniciativas que visam garantir direitos de casais aos gays e a aprovação de uma lei específica contra a homofobia (sem tolher a liberdade de expressão).”

Exatamente. A Folha defende uma lei contra a homofobia “sem tolher a liberdade de expressão”. O que significa isso? Permitir a liberdade de expressão qualquer que seja a expressão? Mesmo que seja a expressão de um sentimento de aversão que induz um outro a fomentar, amplificar o seu próprio sentimento de aversão já existente?

Você se refere ao editorial da Folha que trata do PLC 122. Eis o que diz o editorial da Folha mencionando o PLC 122:

… “Ele inclui a discriminação por orientação sexual na que trata de crimes por preconceito de raça ou de cor (nº 7.716, de 1989).
O problema maior é antigo, portanto. Está no artigo 20 dessa lei (“praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”), que passaria a abranger a orientação sexual.
A amplitude e a indefinição dos termos ergueria uma espada sobre qualquer discurso ou escrito que condene a homossexualidade. Poderia ser acusado de “induzir” a discriminação e, em tese, levar à pena de reclusão por um a três anos, mais multa.”

Está claro que se trata do discurso proselitista religioso, porque o científico ou filosófico jamais condenaria a homossexualidade, ou não seria nem científico, nem filosófico.

in

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz1705201101.htm

Então, a Folha está ao lado da homofobia religiosa ou não?

Além disso, poder ser acusado de induzir a discriminação não significa ser condenado por induzir. Deduzir o que seria a decisão de um juiz antes de um processo é o quê? O argumento do editorialista aqui é falacioso.

Agora…

João Pereira Coutinho em

Homofobia não é crime

“Pretender criminalizar a homofobia porque não se gosta de ideias homofóbicas é querer limpar o lixo que há na cabeça dos seres humanos. Essa ambição é compreensível em regimes autoritários, que faziam da lavagem cerebral um método de uniformização. Não deveria ser levado a sério por um Estado democrático. ”

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/14528-homofobia-nao-e-crime.shtml
Pergunto: ele escreveria? – “Pretender criminalizar o racismo porque não se gosta de ideias racistas é querer limpar o lixo que há na cabeça dos seres humanos. Essa ambição é compreensível em regimes autoritários, que faziam da lavagem cerebral um método de uniformização. Não deveria ser levado a sério por um Estado democrático. ” ???

Ora, a homofobia religiosa não é diferente do racismo. Religiosa ou não ,ela sempre será a negação de um grupo social que não pode ser diferente do que é.

Quer dizer então que não se pode criminalizar a homofobia porque a criminalização vai impedir de se alardear Levíticos e Romanos? Mas Levíticos já está impedido em sua quase totalidade pela própria aculturação das sociedades. E Romanos? A Lei do Divórcio impediu a ICAR de alardear sua rejeição e discriminação dos divorciados? Deus ama os divorciados, mas odeia o divórcio…

Suponha que alguém diga “eu não gosto de negros” A Folha publicaria? Publicaria no Painel do Leitor?

A Folha publicaria minhas mensagens que acabei de lhe enviar?

Diga agora se a Folha é ou não homofóbica?

Apesar de ter em seus quadros jornalistas não homofóbicos que produzem matérias em defesa da diversidade, Suzana, no morde e assopra, está vencendo a mordida.

Benjamin Bee

PREMIO NOBEL 2010 Mario Vargas Llosa e a Homofobia

Não serei eu quem irá apresentar Mario Vargas Llosa, Prêmio Nobel de Literatura de 2010. Pesquisem, descubram quem é.

Ele escreveu um artigo no jornal espanhol El País, “La caza del gay”. Não se pode traduzir esse artigo, tem que ser lido atentamente em espanhol com a ajuda do que for necessário, mas sempre sem largar o original. O link para a íntegra é este:

http://elpais.com/elpais/2012/04/04/opinion/1333540547_113226.html

Entre tantas coisas que ele diz e que nos fazem chorar, bem poderiam ter sido ditas pelo nosso Chico Buarque de Hollanda. Mas o nosso Chico demora em dizer…

“Lo más fácil y lo más hipócrita en este asunto es atribuir la muerte de Daniel Zamudio sólo a cuatro bellacos pobres diablos que se llaman neonazis sin probablemente saber siquiera qué es ni qué fue el nazismo. Ellos no son más que la avanzadilla más cruda y repelente de una cultura de antigua tradición que presenta al gay y a la lesbiana como enfermos o depravados que deben ser tenidos a una distancia preventiva de los seres normales porque corrompen al cuerpo social sano y lo inducen a pecar y a desintegrarse moral y físicamente en prácticas perversas y nefandas.

Esta idea del homosexualismo se enseña en las escuelas, se contagia en el seno de las familias, se predica en los púlpitos, se difunde en los medios de comunicación, aparece en los discursos de políticos, en los programas de radio y televisión y en las comedias teatrales donde el marica y la tortillera son siempre personajes grotescos, anómalos, ridículos y peligrosos, merecedores del desprecio y el rechazo de los seres decentes, normales y corrientes. El gay es, siempre, “el otro”, el que nos niega, asusta y fascina al mismo tiempo, como la mirada de la cobra mortífera al pajarillo inocente.”

“… los crímenes derivados de la homofobia que se hacen públicos son seguramente sólo una mínima parte de los que en verdad se cometen. Y, en muchos casos, las propias familias de las víctimas prefieren echar un velo de silencio sobre ellos, para evitar el deshonor y la vergüenza.”

“Liberar a América Latina de esa tara inveterada que son el machismo y la homofobia —las dos caras de una misma moneda— será largo, difícil y probablemente el camino hacia esa liberación quedará regado de muchas otras víctimas semejantes al desdichado Daniel Zamudio. El asunto no es político, sino religioso y cultural. Fuimos educados desde tiempos inmemoriales en la peregrina idea de que hay una ortodoxia sexual de la que sólo se apartan los pervertidos y los locos y enfermos, y hemos venido transmitiendo ese disparate aberrante a nuestros hijos, nietos y bisnietos, ayudados por los dogmas de la religión y los códigos morales y costumbres entronizados. Tenemos miedo al sexo y nos cuesta aceptar que en ese incierto dominio hay opciones diversas y variantes que deben ser aceptadas como manifestaciones de la rica diversidad humana. Y que en este aspecto de la condición de hombres y mujeres también la libertad debe reinar, permitiendo que, en la vida sexual, cada cual elija su conducta y vocación sin otra limitación que el respeto y la aquiescencia del prójimo.”

“Se ha avanzado mucho en la lucha contra el racismo, sin duda, aunque sin extirparlo del todo. Hoy, por lo menos, se sabe que no se debe discriminar al negro, al amarillo, al judío, al cholo, al indio, y, en todo caso, que es de muy mal gusto proclamarse racista.

No hay tal cosa aún cuando se trata de gays, lesbianas y transexuales, a ellos se los puede despreciar y maltratar impunemente. Ellos son la demostración más elocuente de lo lejos que está todavía buena parte del mundo de la verdadera civilización.”

Diga Chico.

XEQUE MATE

A homossexualidade não pode influenciar o outro porque é inata.

– Não! É escolha!

Na hipótese de escolha:
1. Escolhe-se o melhor, então o melhor seria a homossexualidade implicando o fim da espécie. Portanto nesse caso não é escolha.
2. Na hipótese da homossexualidade ser melhor apenas para alguns e sendo a heterossexualidade natural nos héteros, então, ou é também natural nos homos ou é:
perversão, ou vício, ou doença, ou trauma, ou defeito genético, ou possessão demoníca.
O que é, então?

É perversão

– Não, porque milhões de pessoas em todo o mundo, em todos esses milênios não suportariam viver no opróbrio por uma tara.

É vício

– Não, porque os abstinentes são a prova de que a total abstinência não é capaz de provocar desejo pelo sexo oposto.

É doença

– Não, porque não há registros de medicina curativa também desde sempre, desde a origem da humanidade. E a OMS retirou seu status de doença porque não se enquadra na definição de doença.

É trauma

– Não, porque não há registros significativos de superação do trauma. E mesmo as tentativas de forjar tais registros fracassaram.

É defeito genético

– Não, porque não ameaça a sobrevivência do homossexual, nem a sua auto suficiência, nem o impede de alcançar a felicidade. Assim, do mesmo modo que não é doença, não é deficiência.

É possessão demoníaca

– Não, porque não há jejum, penitência e oração que desperte o desejo pelo sexo oposto.

Conclui-se que não é perversão, não é vício. não é doença, não é trauma, não é defeito genético, não é possessão demoníaca; consequentemente não é escolha nem apenas para alguns.
Se é assim, então… o que poderia ser?
É característica da natureza de certos indivíduos. É ontológico. É pré natal e pré determinado. É perfeitamente natural.